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quinta-feira, junho 12, 2025

Em Paris, Lula e Macron defendem fim dos conflitos em Gaza e na Ucrânia

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Em Paris, diante do presidente francês, Emmanuel Macron, e da imprensa brasileira e estrangeira presente no Palácio do Eliseu, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva se emocionou nesta quinta-feira, 5 de junho, ao falar sobre a situação vivida pelos moradores de Gaza diante dos ataques de Israel e fez um discurso contundente ao conclamar que é preciso que o mundo demonstre indignação diante da morte de crianças e mulheres inocentes.

“O dia que eu perder a capacidade de me indignar, eu não mereço ser dirigente do meu país”, afirmou Lula.

“O que está acontecendo em Gaza não é uma guerra. O que está acontecendo em Gaza é um genocídio de um exército altamente preparado contra mulheres e crianças. É isso que está acontecendo. E é contra isso que a humanidade tem que se indignar”, frisou o líder brasileiro.

CONSELHO DA ONU

Na Europa, Lula voltou a dizer que é preciso uma reformulação do Conselho de Segurança da ONU. “A ONU de hoje não pode ser a ONU de 1945. A ONU de hoje tem que ter o continente africano participando, o continente sul-americano participando, o continente latino-americano. Tem que ter países importantes, como a Alemanha, como o Japão. Por que a Índia está fora?”

Para o líder brasileiro, a Organização das Nações Unidas precisa ter força para determinar a legitimidade do território palestino. “É preciso que a mesma ONU que teve autoridade para criar o Estado de Israel tenha autoridade para preservar a área demarcada em 1967 (para a Palestina). É importante que as potências mundiais deem logo um basta nisso. Não pode a ONU ficar dizendo sobre um cessar-fogo e não se respeita o cessar-fogo”, defendeu Lula.

OPERAÇÕES HUMANITÁRIAS 

Segundo Emmanuel Macron, a Europa irá pressionar por condições que permitam a entrada de operações humanitárias em Gaza com segurança. O líder francês citou uma conferência com a Arábia Saudita para tratar da questão.

“Há uma coordenação em nível europeu entre nossos ministros das Relações Exteriores. Com os ministros da União Europeia, mas também com o ministro britânico, para intensificar a pressão. Os próximos dias vão ser decisivos”, afirmou Macron.

“Nós vamos intensificar a pressão, junto com os americanos, para obter um cessar-fogo, para permitir que as operações humanitárias recomecem. E, ao mesmo tempo, estamos preparando a conferência de 18 de junho com a Arábia Saudita, que deve abrir o caminho para um mecanismo de reconhecimento da Palestina e um mecanismo de segurança coletiva para toda a região. As discussões continuam e veremos, nos próximos dias, se devemos falar com voz mais grossa e tomar disposições concretas”, prosseguiu o presidente da França.

UCRÂNIA 

Os dois presidentes também se posicionaram sobre a guerra entre Rússia e Ucrânia e defenderam as negociações para encerrar o conflito. “O Brasil, desde o começo dessa guerra, se posicionou contra a ocupação territorial no território ucraniano e, ao mesmo tempo, se posicionou contra a guerra. A guerra não constrói nada. Ela destrói. A parte mais sagrada que é destruída não volta, que são os seres humanos que morreram. Então, eu continuo com essa posição”, afirmou Lula.

“Há um agressor, a Rússia, um agredido, a Ucrânia. Todos queremos a paz, mas os dois não podem ser tratados em pé de igualdade. Americanos, brasileiros, chineses, indianos, devemos todos fazer pressão sobre a Rússia para que ela ponha um termo a esta guerra, a este conflito, que possa ser negociada uma paz robusta e que a guerra não possa voltar”, declarou Emmanuel Macron.

DEMOCRACIA E MULTILATERALISMO

O presidente Lula ainda se posicionou sobre três pontos em especial, que ele considera fundamentais para as relações internacionais na geopolítica atual. “Estou convencido de que Brasil e França precisam cada vez mais estarem muito juntos para que a gente possa continuar defendendo três coisas sagradas: a democracia, o multilateralismo e o livre comércio”.

“É impressionante o crescimento do negacionismo, do radicalismo de extrema direita, que não reconhece as instituições, que não reconhece a verdade, e que estão ganhando espaço no mundo inteiro, combatendo instituições que são a razão pela qual a gente ainda tem a existência do regime democrático nos países. Defender a democracia não é uma coisa pequena. É uma coisa importante. É, possivelmente, a coisa mais importante que a gente tem que fazer. A gente não pode permitir que em nenhum momento a gente possa vacilar em defesa dessas coisas, que são sagradas para a boa sobrevivência da humanidade”, concluiu Lula.

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