Entrar
Bem-vindo! Entre na sua conta
Crie a sua conta aqui
Crie a sua conta aqui
Bem vinda! registre-se para uma conta
Uma senha será enviada por e-mail para você.
Recuperar senha
Recupere sua senha
Uma senha será enviada por e-mail para você.
12.9 C
Campinas
domingo, junho 15, 2025

Entrevista com Dionete Santin enga. Agrônoma

Data:

Entrevista com Dionete Santin enga. Agrônoma formada pela ESALQ-USP Mestre em Botânica e doutorado sobre a Vegetação remanescente do Município de Campinas, pela Unicamp. Atualmente pesquisadora do Nepam – Núcleo de Estudos e Pesquisas Ambientais da Unicamp. Coordenadora da Comissão Consultiva de Arborização de Campinas. Participo das discussões sobre a Agenda 21 em Campinas.

Meio Ambiente – Uma responsabilidade de todos nós

J.Local – Qual era a área total de mata natural no início da povoação dos distritos?
Estima-se que todo município era recoberto por vegetação de floresta entremeada de manchas de cerrado, de onde deriva o nome Campinas do Mato Grosso. O Mato Grosso significa as matas e as Campinas uma variação da fisionomia do cerrado composta predominantemente por capim barba-de-bode. A região de Sousas e Joaquim Egídio era toda recoberta por Floresta Estacional Semidiecidual, montana nos locais de maior altitude e sub-montana nas altitudes intermediárias entre o Pico das Cabras e as partes mais planas dos Distritos. No meio dessas florestas ocorria com maior freqüência sobre afloramento de rochas a Vegetação Rupestre dos Lajedos Rochosos.

J.Local – E qual é a área hoje?
Foram registrados 879 ha de florestas o que corresponde a 43% da cobertura vegetal do município – na APA. Campinas tem 2033 ha o que equivale a 2,5 %.

J.Local – Qual a quantidade de árvores que estão sendo plantadas para repor a mata ciliar?
A ocupação inicia com a concessão de sesmarias cujas demarcações datam de 1715 a 1796. As mesmas foram se transformando em fazendas com cultivo de cana até por volta de 1838. Existem registros de introdução de café em 1807 e a expansão do cafezal é marcada em 1830 e foi até 1929. Outras culturas, frutas e pastagens também ocorreram, alem da urbanização.

J.Local – Em relação às rochas que estão sendo retiradas pela Petrobrás em Joaquim Egidio para a construção dos gasodutos e a exploração dos eucaliptos, das pedras naturais que estão sendo comercializadas; qual o impacto ambiental que causa na região?
Normalmente essas retiradas só podem ser feitas após estudos e autorizações. Acredito que haja, mas não tenho envolvimento com esse trabalho. Toda exploração se feita de forma criteriosa reduz de forma drástica os danos ao meio.

J.Local – Qual sua opinião sobre as enchentes que ocorrem na região desde 1940?
As enchentes se devem à ocupação da área e também ao relevo da APA. As ocupações das faixas marginais aos córregos e rios tanto por residências, comércio e estradas não deveriam acontecer nem na APA e nem em qualquer outro local. De forma natural, toda água recebida nas partes mais altas descem para as partes mais baixas.As áreas de preservação permanente e de várzeas são os locais onde a água procura naturalmente para transbordar quando a calha do rio está cheia. Portanto, o local de extravasamento da água está correto a localização das edificações e estradas que não respeitam essa situação é que não está correta. Contribuem para esse fator todos os revolvimentos de terras sem medidas para evitar o assoreamento dos cursos d´agua, mineração,a impermeabilizaçao de solos e a falta de medidas de compensação, entre outros.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui

Compartilhe esse Artigo:

spot_imgspot_img

Últimas Notícias

Artigos Relacionados
Relacionados

STF abre inquérito para investigar Eduardo Bolsonaro por crimes de coação e tentativa de obstrução de Justiça

O ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF),...

Servidor da Abin diz ao STF que Ramagem tinha sala no Planalto

O servidor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) Cristian...

Brasil tem “caixa-preta” de R$ 800 bi em renúncias fiscais, diz Haddad

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, afirmou, nesta segunda-feira...

AGU pede ao STF adoção imediata de medidas contra desinformação e violência digital

A Advocacia-Geral da União (AGU) requereu nesta segunda-feira (26/5)...
Jornal Local
Política de Privacidade

A Lei Geral de Proteção de Dados Pessoais (LGPD) já está em vigor no Brasil. Além de definir regras e deveres para quem usa dados pessoais, a LGPD também provê novos direitos para você, titular de dados pessoais.

O Blog Jornalocal tem o compromisso com a transparência, a privacidade e a segurança dos dados de seus clientes durante todo o processo de interação com nosso site.

Os dados cadastrais dos clientes não são divulgados para terceiros, exceto quando necessários para o processo de entrega, para cobrança ou participação em promoções solicitadas pelos clientes. Seus dados pessoais são peça fundamental para que o pedido chegue em segurança na sua casa, de acordo com o prazo de entrega estipulado.

O Blog Jornalocal usa cookies para que possamos oferecer a melhor experiência de usuário possível. As informações de cookies são armazenadas em seu navegador e executam funções como reconhecê-lo quando você retorna ao nosso site e ajudar nossa equipe a entender quais seções do site você considera mais interessantes e úteis.

Confira nossa política de privacidade: /termos/#privacidade